É bem provável que você já tenha visto nos jornais o termo indicadores de saúde sendo frequentemente utilizado para explicar os avanços que tivemos nessa área ao longo do tempo, não é mesmo? Pois bem, esses indicadores são ferramentas que permitem medir alguns parâmetros para identificar como está o estado geral de saúde de uma comunidade, grupo ou pessoa.
Eles podem ser divididos em dois grandes grupos: os indicadores biológicos (taxa de natalidade e mortalidade) e os sociais (as condições sociais em que um indivíduo se encontra). E tudo isso reflete diretamente no seu dia a dia na hora da escolha por um plano de saúde, por exemplo.
Com base nas informações acima, já podemos entender que, quanto menor for uma taxa de mortalidade infantil, por exemplo, maior é a qualidade dos cuidados oferecidos pelas instituições prestadoras desse tipo específico de serviço médico.
Durante sua leitura, você vai conferir para que esses indicadores servem e também entender como eles podem ser a base para o estabelecimento de políticas públicas de saúde, a fim de garantir um maior equilíbrio nesse setor. Vamos lá?
O que são, afinal, indicadores de saúde?
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), esses indicadores são medidas ou sinalizadores que contêm informações relevantes sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como, de maneira geral, do desempenho de todo o sistema de saúde.
A interpretação conjunta dos indicadores ajuda os especialistas a refletirem sobre a situação sanitária de uma população ou comunidade e serve para subsidiar a criação de políticas públicas. Isso é realizado como uma maneira de aperfeiçoar o sistema de saúde e garantir melhores condições e qualidade de vida à população de modo geral.
Na visão da OPAS, a construção de indicadores de saúde é algo complexo, pois pode envolver desde a simples contagem direta de certos casos de doenças até o cálculo, porções ou índices relacionados à expectativa de vida de determinada população.
Quais são os tipos de indicadores de saúde?
Com o desenvolvimento da ciência e o progresso da tecnologia, pode-se contar hoje com diversos tipos de indicadores de saúde. Os principais são:
- taxa de crescimento da população: é um indicador importante, pois permite o ajuste do sistema de saúde para conseguir atender o crescimento da população;
- proporção de idosos na população: os idosos fazem parte de um grupo que recebe atenção especial do Sistema Único de Saúde (o SUS). Por isso, esse indicador se coloca como fundamental para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do sistema de saúde;
- esperança de vida ao nascer: essa é uma métrica importante que mede a saúde de uma população e seu progresso. A esperança de vida ao nascer pode ser afetada por diversos fatores, como alimentação, saneamento básico e assistência médica;
- mortalidade infantil: essa é outra grande preocupação na área da saúde, pois as crianças são o futuro de qualquer sociedade. A mortalidade infantil está intimamente ligada às condições sanitárias do local onde a criança nasceu e vive;
- taxa de natalidade: embora possamos desenvolver tecnologias para evitar o nascimento indesejado de crianças, ela ainda representa um indicador relevante da saúde sexual e reprodutiva das mulheres e pode ilustrar a saúde em geral de determinada região geográfica;
- doenças transmissíveis: as doenças transmissíveis são um problema de saúde pública em todo o mundo. A prevenção e o controle dessas doenças dependem, na maioria das vezes, da educação e do acesso à informação sobre os cuidados que devem ser tomados para evitá-las. É um indicador que chama muita atenção, pois pode funcionar como um alarme para problemas graves de saúde pública;
- doenças não transmissíveis: as doenças não transmissíveis são aquelas que não podem ser transmitidas por contato com outras pessoas. Ou seja, são causadas por fatores ambientais, genéticos ou pelo estilo de vida. As principais doenças nessa categoria são o câncer, as cardiopatias e o diabete.
Além desses indicadores que mostramos, ainda temos:
- índice de envelhecimento;
- taxa de fecundidade;
- mortalidade por idade;
- esperança de vida aos 60 anos;
- mortalidade por infecção;
- mortalidade por causas desconhecidas;
- mortalidade por tipo de doença;
- mortalidade por doenças transmissíveis.
Atualmente, existe um vasto conjunto de indicadores de saúde que auxiliam os gestores, os profissionais da área de saúde e as autoridades públicas a formularem ações, projetos, programas e políticas públicas.
É importante entender que esses indicadores não são fixos nem limitados, podendo ser modificados conforme a necessidade proveniente da análise que estamos fazendo.
Com o auxílio desses dados, as instituições responsáveis objetivam não só aperfeiçoar o sistema que operam, mas também oferecer soluções mais eficientes para resolver os problemas enfrentados pela saúde pública.
Qual é a importância dos indicadores de saúde e qual a diferença deles para os indicadores de saúde ocupacional?
Os indicadores de saúde assumem, nesse contexto que apresentamos, papel de grande importância. Como já sinalizado, servem de subsídios para a criação de políticas públicas e sociais, ou seja, funcionam como fundamento para aprovar projetos e programas nas casas legislativas, beneficiando a população, sobretudo as classes mais carentes.
Além disso, são importantes para o debate público, garantindo, assim, relevante espaço no cenário social e nas discussões políticas. São abrangentes e analisam o estado de saúde da população.
Isso entendido, é importante destacar a diferença entre esses indicadores e aqueles usados pela área de saúde ocupacional nas empresas, que são específicos da área da saúde do trabalhador, sendo usados para avaliar a situação dos profissionais em relação à sua atividade laboral.
É o caso de indicadores como o índice de absenteísmo e o fator acidentário de prevenção (FAP). O primeiro pode ser dividido em dois níveis: o índice de absenteísmo total e o índice específico por patologia.
Entende-se como patologias as causas que provocaram a ausência do trabalhador, as quais são classificadas segundo os códigos da Organização Mundial de Saúde (OMS). Já o FAP é um indicador calculado pelas seguradoras para análise das causas dos acidentes nas empresas.
Lidar com esses indicadores de saúde ocupacional pode ser mais fácil, visto que os dados estão contidos em uma empresa, sendo um número muito menor de pessoas para ser analisado (em comparação ao quadro geral da saúde pública brasileira).
Mesmo assim, pode oferecer um grande desafio para os gestores que precisam encontrar as respostas e insights valiosos que tanto procuram. Para isso, saiba que a tecnologia pode ajudar muito nessa tarefa, e é o que o SOC oferece para seu negócio. Melhorar o desempenho e ajudar a elevar sua gestão ocupacional a um nível nunca imaginado é o nosso principal foco!
Agora que você já conheceu as principais questões que envolvem os indicadores de saúde e os principais tipos, além de saber diferenciá-los daqueles usados na saúde ocupacional, que tal dar uma nova vida, mais otimizada com a tecnologia, à gestão da sua empresa nessa área?
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