Todas essas etapas são gerenciadas com sucesso quando se considera os principais desafios da gestão ocupacional
Responsável por identificar como o ambiente ocupacional interfere na saúde dos trabalhadores, a Medicina do Trabalho identifica e previne riscos ambientais que possam gerar alterações na qualidade de vida dos funcionários, especialmente tendo em vista que os riscos ocasionam doenças, que, por sua vez, aumentam o nível de acidentes e absenteísmo, culminando em custos adicionais para as empresas.
Mas para que a gestão ocupacional seja realmente eficaz em todos os âmbitos, é preciso levar em consideração três níveis gerenciais: global, geral e estratégico, desenvolvendo mecanismos que possibilitem fazer um mapeamento dos riscos ambientais, analisá-los e minimizar os efeitos econômicos deles. E, além disso, que, com base em dados coletados, seja possível gerar indicadores de gestão e tomar decisões estratégicas baseadas na análise meticulosa desses indicadores.
Todas essas etapas são orquestradas com sucesso quando se pensa nos principais desafios da gestão ocupacional. Basicamente, são 3 etapas que tornam uma gestão ocupacional realmente eficaz dentro de uma corporação.
Etapa 1 – De olho na qualidade de vida dos trabalhadores
A saúde e qualidade de vida dos funcionários deve o ponto de partida para um ambiente corporativo saudável, não somente em termos físicos, mas também no que tange à produtividade. Nesse sentido, é importante promover exames admissionais e períodos em dia, armazenando todas as fichas clínicas contendo o histórico do trabalhador de forma segura.
Etapa 2 – Por dentro dos indicadores de produtividade
“Não se gerencia o que não se mede. Não se mede o que não se define. Não se define o que não se conhece. Não há sucesso no que não se gerencia”. Esta frase é de um célebre consultor americano, chamado W. Edwards Deming, mostrando exatamente a importância dos indicadores de gestão dentro das empresas.
No caso da gestão ocupacional, os indicadores ajudam a medir o nível de afastamento dos trabalhadores, tipos de acidente de trabalho que mais acontecem, frequência com que acontecem, nível de satisfação com o ambiente laboral, entre outros fatores. De posse de todas essas informações, o próximo passo será definir metas gerenciais e operacionais para melhorar a produtividade e resolver ou amenizar as principais não conformidades no setor produtivo.
Etapa 3 – Implantar um software de gestão de saúde e segurança ocupacional
Implantar uma política de gestão ocupacional assertiva, que contemple as etapas 1 e 2, é mais fácil quando se faz uso de um software de gestão de saúde e segurança ocupacional. Isso porque o sistema automatiza funções e padroniza procedimentos referentes à saúde ocupacional, como geração de laudos médicos, emissão de exames ASO, PPRA, PCMSO, entre outros, bem como gera dados que podem ser transformados em indicadores de gestão para ajudar as empresas a criarem estratégias mais focadas em Business Intelligence. A uniformidade da gestão mostra o quão organizada e preparada uma empresa está para administrar seus funcionários, atendendo a legislação trabalhista de forma responsável.
