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Conheça 6 passos de como fazer um DDS

10 de agosto de 2021

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Para a conscientização acerca de questões importantes para a Saúde e Segurança do Trabalho (SST), é fundamental utilizar todos os artifícios possíveis. O ideal sempre é que não ocorra qualquer tipo de problema nas atividades internas do negócio e, assim, seja possível garantir a integridade física e a qualidade de vida de todos os envolvidos.

>> O que é o Diálogo Diário de Segurança e qual sua importância para as empresas

Uma das estratégias utilizadas para esse fim é o Diálogo Diário de Segurança (DDS). Trata-se, basicamente, de uma conversa realizada com os funcionários, na qual se abordam temas relevantes para os cuidados no ambiente de trabalho.

No entanto, como tornar essa prática eficiente? Confira, a seguir, algumas dicas importantes sobre como fazer um DDS e auxilie os seus colaboradores!

1. Seja específico com o seu público

Dar voltas e mais voltas sobre os temas pode ser muito contraproducente e fazer com que a atenção seja dispersada. Afinal, a ideia é trazer para o diálogo alguns pontos importantes para as atividades do dia a dia, antes de começar as funções.

Assim, quanto mais você demorar para chegar ao ponto, mais rapidamente os colaboradores terão a atenção desviada e não darão a devida relevância para os pontos essenciais que precisam ser, de fato, relembrados. Por isso, se a ordem do dia é trabalho em altura, faça uma roda de conversas focada em:

  • Análise Preliminar de Risco (APR): fale sobre todos os detalhes das etapas de trabalho e como amenizar os riscos diante das atividades;
  • cuidados com a proteção no trabalho em altura: trate das especificidades da natureza desse trabalho, relembrando as principais condutas preventivas;
  • EPIs (Equipamentos de Proteção Individual): converse sobre a importância dos EPIs e conscientize os trabalhadores sobre como utilizá-los de forma adequada;
  • EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva): fale sobre como auxiliam na proteção do grupo de colaboradores que estão presentes naquele ambiente de trabalho que oferece riscos;
  • cuidados com a possibilidade de ocorrência de acidentes: fale acerca da necessidade de saber identificar questões que podem eventualmente causar mais problemas e de saber como corrigir essas situações de forma imediata;
  • importância da limpeza e da organização no ambiente: fale sobre os muitos acidentes que são causados, justamente, por problemas que podem surgir por falta de organização no ambiente. Um equipamento fora do lugar, por exemplo, pode fazer com que um funcionário escorregue e cause um grande acidente de trabalho;
  • primeiros socorros: relembre as principais medidas que devem ser adotadas em casos de eventuais acidentes, a fim de proteger os seus colaboradores, se houver a ocorrência de algum tipo de problema. Assim, eles mesmos podem tomar as primeiras ações necessárias antes do atendimento médico.

>> 10 dicas para uma boa gestão de EPIs na empresa

Tão importante quanto implementar essa medida é, ao pensar em como fazer um DDS, escolher temas que estejam próximos da rotina do quadro de pessoal. Isso evita a abordagem de tópicos genéricos e será importante para captar a atenção dos trabalhadores.

2. Trate a prevenção de acidentes de maneira positiva

Utilizar uma linguagem “de terror” com os colaboradores, assustando-os sobre possíveis problemas com acidentes, não é a melhor opção. Isso faz com que eles fiquem mais receosos no desempenho das atividades, o que não é a melhor estratégia, já que o estresse e a tensão tendem a tirar a concentração.

Então, é importante abordar a questão dos acidentes de trabalho de maneira positiva. Em vez de tratar das consequências ruins de não atentar aos cuidados necessários nas atividades profissionais, levante os pontos positivos para a integridade física e para a saúde dos envolvidos quando o foco é mantido.

3. Utilize o storytelling como estratégia

O storytelling é a arte de contar histórias, de forma a captar a atenção dos ouvintes. Isso é fundamental, principalmente, quando falamos de conscientização. Afinal, ficar apenas no campo informacional não gera empatia.

Quando você transforma esse momento em uma troca de histórias, é possível aproximar o seu ouvinte do que é dito, tornando também a visualização mais eficiente. Afinal, o que é mais fácil de aproximar-se do trabalhador? Dados e informações maçantes ou, então, uma história verossímil e próxima da realidade dele? A segunda opção é a que apresenta os melhores resultados.

como fazer um dds

4. Adote a comunicação não violenta

Lembra-se do que falamos sobre abordar de forma positiva as ações de conscientização? Uma das formas de fazê-lo é por meio da comunicação não violenta. Se você não a conhece, vamos falar mais sobre ela agora.

Esse é um método de interação que visa a trazer maior confiança para as equipes, bem como oferece ferramentas para a expressão de eventuais incômodos sem gerar sentimentos ruins. Isso é importante para as rodas de conversa, trazendo maior conforto para todos os envolvidos. Assim, por exemplo, ao abordar eventuais riscos de trabalho ao utilizar um EPI, uma maneira “violenta” e não muito efetiva de fazê-lo é dizendo: “Você poderá ter a sua mão cortada e perder os membros”!

Com isso, os colaboradores poderão ficar muito tensos no manuseio dos equipamentos, com receio de terem esse tipo de problema. Você poderá, por outro lado, durante as conversas, substituir essa fala por algo como: “Com os cuidados necessários, você conseguirá evitar acidentes com as suas mãos e ter um dia mais produtivo e seguro”.

É claro que saber quais são os riscos envolvidos na atividade é fundamental para um dia a dia com menos acidentes. Mas isso pode ser passado em treinamentos específicos. No cotidiano, nas conversas diárias, o tom pode — e deve — ser mais ameno. Pense nisso ao definir como elaborar um DDS para a sua empresa.

5. Incentive a troca de ideias

O DDS é um momento colaborativo, que precisa de engajamento. Ou seja, é um período no qual há uma conversa entre todos. Por mais que se tenha um instrutor e que sejam relembradas questões importantes sobre a Segurança do Trabalho, é fundamental também destinar uma lacuna para ouvir os funcionários e permitir que eles possam compartilhar algumas de suas questões.

>> A importância da Qualidade de Vida no Trabalho – QVT

Assim, é possível ouvir quais são as principais dúvidas, reclamações e, até mesmo, sugestões sobre determinados temas. É viável também aproveitar para ouvir relatos que ocorreram com os próprios trabalhadores. Desse modo, gera-se um cenário de empatia por meio das histórias ali contadas. Portanto, torne o DDS uma roda de conversas. Isso tende a não deixar a ação exaustiva e traz melhores resultados.

6. Utilize a tecnologia a seu favor

Fato é que, cada vez mais, as tecnologias têm auxiliado nas diferentes rotinas relacionadas com a Segurança do Trabalho. Ademais, no que diz respeito ao DDS, não é diferente. Com ferramentas de gestão focadas no tema, é possível acompanhar quais foram os tópicos já debatidos e quais ainda podem ser abordados, garantindo um maior controle. Com isso, é viável avaliar também se as conversas estão surtindo efeito, ou seja, se a abordagem de determinados assuntos está gerando reflexos positivos sobre a redução de acidentes de trabalho e, consequentemente, do FAP.

>> A era da tecnologia: aposte em softwares para sua empresa

Como visto, para garantir a eficácia do DDS no ambiente de trabalho, há que se considerar determinadas práticas que auxiliarão no alcance desse objetivo. Inclusive, contar com a tecnologia, implementando o uso de um software integrado de gestão ocupacional pode tornar tudo muito mais simples.

Por isso, ao pensar em como fazer um DDS eficiente, conte com o SOC. Com ele, é possível trazer uma gestão otimizada para o seu negócio, gerando melhores resultados no que tange aos cuidados com SST.

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