Qualidade de vida no trabalho é essencial para a progressão de carreira. Afinal, ao lidar com os desafios, os limites do trabalhador são postos à prova e isso gera uma parcela de estresse. Tal situação deve ser amenizada para que não resulte em problemas físicos e psicológicos, garantindo que o profissional se torne cada vez melhor e preserve o seu bem-estar.
Ao conseguir se especializar, cada vez mais, nos exercícios laborais, você também aumenta as suas chances de ser visto e valorizado no mercado. Nesse contexto, ao ter qualidade de vida no trabalho, sobra mais energia para arriscar e lidar com os processos naturais do aprendizado de erros e acertos.
Ficou interessado em saber mais sobre o assunto? Então, fique atento que, após a leitura deste texto, você entenderá a responsabilidade da empresa quanto à qualidade de vida dos trabalhadores. Além disso, conhecerá sobre as atitudes que comprometem o bem-estar no ambiente corporativo. Acompanhe!
Qual a responsabilidade da empresa na qualidade de vida dos colaboradores?
Trabalhador saudável gera lucro. Empresas com consciência dessa máxima sabem da responsabilidade essencial para promover a qualidade de vida dos colaboradores. Afinal, sem eles e suas expertises, nenhuma atividade empreendedora é possível.
Por conta disso, a estratégia de negócio deve incluir a gestão de pessoas. É uma das tarefas mais importantes para manter um plano de progressão da companhia a médio e longo prazo. Assim, ao conseguir os seus melhores profissionais no corpo de funcionários, pode-se evitar o absenteísmo e estimular o aparecimento de novos talentos.
Com isso, agrega-se valor aos negócios. A equação é simples: mais conhecimento e mão de obra são sinônimos de maiores ganhos e crescimento. Para reter os colaboradores, a saúde no ambiente de trabalho deve ser um dos eixos de atenção dos gestores e do setor de Recursos Humanos. Isso significa medidas, de fato, efetivas e detalhadas para promover a qualidade de vida durante o expediente.
De que forma a qualidade de vida influencia o desempenho no trabalho?
Se o colaborador está motivado, ele produz melhor. Para qualquer tipo de trabalho, esse raciocínio se aplica. Afinal, todos desejam se sentir valorizados e motivados a trabalhar. Apesar de ser algo óbvio, muitas empresas não têm processos efetivos de gestão para os funcionários.
Muitas organizações já entenderam que ir além do cumprimento dos seus deveres legais, como os pagamentos e recolhimentos, gera privilégios importantes e fortalece suas bases, assegurando mais investimentos.
Mesmo a opção do trabalho remoto ou home office ainda traz o desafio de lidar com a organização do tempo entre atividades laborais, família e lazer. Isso porque, de fato, dedica-se uma parcela importante do dia para a empresa e, naturalmente, isso demanda energia e gera estresse.
Por isso, estimular a felicidade no ambiente de trabalho, virtual ou presencial, amplia a segurança dos processos de gestão da empresa. O retorno disso é enorme e serve como um diferencial bastante competitivo.
Quais atitudes podem comprometer o bem-estar do trabalhador?
Trabalhadores que se sentem protegidos e saudáveis são mais produtivos. Isso porque, assim, eles se sentem mais confiantes para realizar suas metas de trabalho. Lembre que a produtividade de uma empresa gera a competitividade.
O cuidado com o trabalhador e seu bem-estar também é um investimento para a empresa. Por isso, confira, a seguir, algumas atitudes que comprometem o bem-estar no trabalho.
Falta de equipamentos
Como um médico pode realizar uma cirurgia sem luvas de proteção? A falta de equipamentos gera improviso. Isso pode resultar em acidentes e, mesmo que tudo transcorra bem, há um estresse para o trabalhador. Afinal, não foi dessa forma que ele aprendeu a trabalhar.
Por mais que isso seja básico, muitas empresas deixam de ter equipamentos atualizados e plenos de funcionamento, por achar que o investimento é desnecessário para o momento.
É válido lembrar que a falta de equipamentos também significa a manutenção de instrumentos desatualizados, danificados e inadequados para o trabalhador. Por exemplo, não adianta ter capacetes de proteção se o tamanho não se encaixa na cabeça dos funcionários.
Falta de valorização
Simples e eficaz é ter atitudes, sinceras, de reconhecimento do trabalho. Um elogio após uma reunião bem conduzida pode fazer toda a diferença para o planejamento dos próximos encontros. Empresas que apresentam uma política de valorização dos seus funcionários estreitam a relação de parceria.
Trabalhadores que não são valorizados no emprego têm seu rendimento diminuído. Além disso, mesmo após conversar com o gestor para esclarecer as necessidades e desejos, expondo dificuldades frutos de determinada situação, se não houver mudança, atitudes mais severas são tomadas. Por exemplo, reavaliar o seu lugar naquela empresa e decidir procurar outro emprego.
Por esse processo, empresas que mantêm uma boa qualidade de vida para os funcionários absorvem profissionais incríveis. Afinal, estes apenas esperavam o espaço mais adequado para poder desenvolver as suas habilidades.
Espaços sem tecnologia
A falta de ferramentas que agilizem o trabalho também pode causar baixa qualidade de vida. Basta observar o uso de um computador com um sistema operacional lento. Ao travar o tempo todo, isso só gera retrabalho.
Ainda, é criada uma sensação de cansaço. Por isso, é fundamental que a produção laboral ocorra com espaços munidos de tecnologias que antecipem soluções, gerando conforto e previsibilidade para o trabalhador.
Falta de incentivo aos hábitos saudáveis
Fazer caminhadas, natação, academia, dança ou qualquer outro tipo de exercício deve ser incentivado pela empresa. Descontos e outros benefícios dados a quem pratica atividades físicas integra um conjunto de atitudes que promove benefícios para todos os lados.
A atividade física regula o humor, por conta dos hormônios — endorfina e serotonina —, previne doenças, como infarto, hipertensão, problemas nas articulações, entre outros. Além disso, um corpo que se exercita tem mais disposição para as atividades diárias.
Dessa forma, melhora-se a qualidade de vida. Empresas com uma política de hábitos saudáveis ganham destaque ao garantir medidas que, de fato, tornam o ambiente seguro e confortável a curto, médio e longo prazos.
Ambientes arriscados
Como trabalhar em espaços que necessitam de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) e não implementam as medidas de maneira correta? Ambientes com alto teor de riscos e perigos precisam de mais atenção para garantir a qualidade de vida.
Há uma série de ações para esse fim, já previstas nos programas de empresas comprometidas com a segurança do trabalho. Por exemplo, a instauração de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), formada por representantes e colaboradores que são eleitos e indicados por gestores. Assim, é possível fortalecer ainda mais a segurança.
Falta de liberdade e autonomia
Ter a sensação de fazer determinados serviços porque é obrigado e não por uma escolha pode ser um dos principais gatilhos para gerar desestímulo ao trabalho. Se você tem um nível de liberdade para gerenciar seus trabalhos, rotina, decisões, ações e tarefas, torna-se mais fácil conseguir qualidade de vida.
A autonomia permite ter mais confiança no trabalho e horizontalizar a relação com os superiores. Afinal, a necessidade por validação contínua é minimizada.
Além disso, ter menos dependência é um indício sobre a boa cultura organizacional da empresa. Afinal, é como se cada colaborador obtivesse a mentalidade de chefe e conseguisse decidir os melhores caminhos para a empresa.
Além disso, é válido lembrar que o artigo 5º, inciso XIII, da Constituição Federal aponta sobre a liberdade do exercício de qualquer profissão. O princípio também pode ser interpretado pelo eixo da autonomia. Isso porque atitudes que causem constrangimento ao trabalhador são passíveis de punição.
Qual é a importância da motivação profissional para a empresa?
Um time desmotivado tende a apresentar baixos índices de produtividade. Por isso, é preciso evitar atitudes que desestimulam os funcionários, como:
- chefes que nunca dão feedbacks positivos;
- empresas que não têm a prática, constante, de reconhecer ações positivas do trabalhador;
- falta de incentivo para o crescimento profissional.
É fundamental que a empresa demonstre preocupação com o ambiente de trabalho e com a satisfação de cada funcionário. Com isso, fica mais fácil promover o desenvolvimento de talentos profissionais, observando o empenho e quais são os gargalos nos setores e nos times.
É nítido também que, quando um novo funcionário entra na empresa, suas expectativas são altas. Demonstrar um bom trabalho para alçar novos voos na empresa, subir de cargo e aumentar o salário posteriormente são alguns dos desejos mais comuns para novos colaboradores. E esse entusiasmo deve ser incentivado.
Para isso, a empresa precisa oferecer uma série de possibilidades e benefícios para atender a essas expectativas. Ocorre que, o bem-estar deve acontecer tanto para quem está entrando quanto para os veteranos, direcionando os resultados individuais para um efeito coletivo.
Como fazer para conseguir ter qualidade de vida no trabalho?
Para manter a equipe sempre motivada e manter um diferencial para a sua empresa, existem diversas possibilidades de reconhecimento profissional. Veja a lista abaixo:
- oferecer benefícios;
- estimular e proporcionar atividades físicas na empresa;
- promover treinamentos e cursos;
- adotar flexibilidade de horários;
- traçar planos de carreira individuais;
- reconhecer ações positivas;
- cuidar sempre do clima organizacional;
- evitar fofocas;
- definir metas e objetivos;
- saber separar trabalho da vida pessoal;
- aprender a dizer não;
- tentar, em alguma medida, fazer aquilo de que gosta.
A qualidade de vida no trabalho já se tornou uma realidade para empresas que sabem o potencial disso para o diferencial competitivo. Os colaboradores sabem que vão encontrar um espaço onde eles podem exercer suas atividades de forma plena e estruturada, conseguindo entregar um melhor resultado.
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