Segunda-feira é uma palavra que pode causar sentimentos ruins para muitas pessoas que lidam com rotinas de trabalho. Isso porque os fatores psicossociais estão diretamente relacionados a essa queixa, exposta em frases como “infelizmente, mais uma semana” ou “enquanto eu não fechar os olhos ainda é domingo”. Mas, afinal, como diminuir essa insatisfação que parece ser a norma para muitos?
Independentemente dos trabalhadores, individualmente, buscarem psicoterapias, empresas com profunda visão de mercado sabem a necessidade de oportunizar a manutenção de uma boa saúde mental. Em vista disso, após a leitura deste artigo você entenderá o que são fatores psicossociais e como identificá-los para promover um bom ambiente de trabalho. Boa leitura!
O que são fatores psicossociais?
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estabelece que os fatores psicossociais do trabalho são a maneira subjetiva de como o trabalhador entende os modos de organização do seu emprego. Isso está relacionado ao volume de atribuições que o colaborador tem, os diálogos sobre carreira na empresa e a qualidade do ambiente organizacional, por exemplo.
Desse modo, é contado tudo que interfira no bem-estar do trabalhador, a partir de duas perspectivas. A primeira é a organização e gestão do trabalho, e a segunda, as interações socioprofissionais.
Então, a pergunta que precisa ser feita é: quais fatores ocasionam estresse, gerando adoecimento físico e mental? Veja, a seguir!
Índice de estresse
Qual o preço a ser realmente pago quando se coloca um número muito elevado de demandas para o trabalhador? A longo prazo, a tendência é de saída dos eixos, gerando crises e queda na produtividade. O altos índices de estresse ocorrem, principalmente, em função de fatores recorrentes no cotidiano.
Cobranças e exigências
É fato que, na rotina de trabalho, é comum a exigência pelo alcance de metas. Afinal, é por essa via que o bom funcionamento da empresa pode acontecer. No entanto, há um limite que deve ser respeitado, ao cobrar os serviços do trabalhador. Não dá para exigir resolução de uma demanda surgida 10 minutos antes do fim do expediente, por exemplo.
Apoio da chefia
Psicologicamente, temos a tendência de reproduzir as relações familiares que tivemos na infância. No ambiente de trabalho acontece parecido. Afinal, geralmente, a quantidade de tempo gasta ao lado dos colegas é suficiente para estabelecer relações íntimas, embora não exatamente próximas.
Por isso, a figura do chefe, que emite autoridade e respeito, é fator psicossocial fundamental para o reconhecimento pelos serviços do trabalhador. Ter esse apoio faz total diferença na hora da produção laboral.
Processo comunicativo
Aprender a expor os sentimentos que geram conflitos internos e externos, além de alinhar exigências, faz parte de um processo comunicativo que envolve o acolhimento aliado à responsabilidade. Para isso, é preciso fazer da boa comunicação uma cultura na empresa. Dessa forma, os gestores precisam incentivar essa conduta para que haja uma abertura amigável do espaço de escuta e fala.
Embora saibamos que o acolhimento, dentro de um ambiente de trabalho, pode passar por resistências e falhas de comunicação, é muito importante iniciar esse processo. Caso haja dificuldades, procurar um profissional adequado é um investimento oportuno.
Como lidar com os fatores psicossociais?
Programas de prevenção de ações violentas e incremento de melhores condições de segurança, física e psicológica, no ambiente de trabalho, são movimentos resolutivos importantes para o desempenho laboral. Dessa maneira, oficinas, palestras e ações formativas podem integrar a planilha de ações ao longo do ano. Observe o exemplo da evolução constante da Prontoclin juntamente ao SOC.
Boas empresas sabem da importância de falar sobre fatores psicossociais. Dessa forma, é fundamental estar atento ao índice de estresse dos trabalhadores, assim como as cobranças e exigências. Além disso, com o apoio da chefia e a melhora do processo comunicativo, resoluções mais eficientes são tomadas, promovendo maior produtividade e saúde mental.
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