Sabemos que o Fator Acidentário de Prevenção é um indicador importante para avaliar a segurança e a saúde do trabalho na organização, além de ter impacto direto no custo da contribuição previdenciária.
Por isso, é fundamental que a empresa faça uma gestão eficiente do FAP, identificando oportunidades de melhoria e adotando medidas para prevenir acidentes e doenças ocupacionais.
Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas importantes para ajudar você nessa tarefa, desde a análise do impacto financeiro até a otimização da gestão de FAP, mostrando também a importância dela para o setor de SST e por que contar com o auxílio de um software para automatizar processos. Confira!
O que significa fazer uma gestão FAP e qual a sua importância?
A gestão de FAP (Fator Acidentário de Prevenção) consiste em um indicador utilizado pela Previdência Social para avaliar o desempenho de segurança e saúde do trabalho de uma empresa. Ele é calculado a partir da taxa de frequência, gravidade e custo dos acidentes e doenças ocupacionais ocorridos nos últimos dois anos.
Essa gestão é fundamental para empresas que desejam reduzir os custos com afastamentos e acidentes de trabalho. O FAP é um índice que varia entre 0,5 e 2,0, sendo aplicado sobre a alíquota do RAT (Riscos Ambientais do Trabalho), que por sua vez é utilizada para calcular a contribuição ao INSS.
Quanto maior o FAP, maior será a alíquota do RAT e, consequentemente, maior será a contribuição ao INSS, o que pode impactar significativamente o orçamento da organização.
Por isso, é fundamental que a empresa faça uma gestão eficiente do FAP, identificando oportunidades de melhoria e adotando medidas para prevenir acidentes e doenças ocupacionais.
Quais as melhores dicas para uma gestão FAP eficiente e de sucesso?
Uma gestão eficiente do FAP consiste em adotar medidas que reduzam a ocorrência de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, bem como contestar divergências e inconsistências nos cálculos. Veja algumas dicas para fazer uma gestão de FAP de sucesso.
1. Calcule o impacto
Analise o impacto do FAP na folha de pagamento da empresa para entender a sua importância e priorizar a gestão. A partir desses dados, você pode ver alternativas de como reduzi-lo, conhecer as alíquotas de contribuições e os valores pagos pela organização.
Ao calcular o impacto, a empresa pode ter uma visão clara dos custos associados aos acidentes e doenças ocupacionais e, assim, adotar uma postura mais proativa e eficiente na prevenção desses incidentes.
2. Levante os riscos
Identifique os riscos ocupacionais presentes na empresa, por meio de uma análise ergonômica do trabalho, por exemplo. Ao levantar os riscos, a empresa pode adotar medidas preventivas e de controle para evitar acidentes e doenças ocupacionais.
Essas medidas incluem desde a utilização de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) até a implementação de treinamentos e programas de conscientização para os colaboradores.
Analisando esses riscos ocupacionais, é fundamental que a empresa possa fazer uma gestão de FAP eficiente, já que ele é calculado a partir da taxa de frequência e gravidade dos acidentes.
3. Organize os laudos
Mantenha os laudos de segurança e saúde ocupacional atualizados e organizados, pois eles são fundamentais para contestar divergências no cálculo do FAP. Isto é, deixe os registros e documentos relacionados aos acidentes e às doenças ocupacionais organizados e acessíveis.
Dessa forma, a empresa pode avaliar as causas e circunstâncias dos acidentes, identificar as oportunidades de melhoria e adotar medidas preventivas para evitar que esses incidentes se repitam no futuro.
4. Identifique as oportunidades de melhoria
Utilize os dados e informações levantados na análise do FAP para identificar oportunidades de melhorias nos processos e práticas de segurança e saúde ocupacional da empresa.
Ao analisar os dados de acidentes e doenças ocupacionais, a empresa consegue identificar padrões e tendências que podem indicar problemas sistêmicos ou falhas na implementação de medidas preventivas. Algumas dessas ações incluem:
- Revisão dos procedimentos operacionais;
- Implementação de novas tecnologias de segurança;
- Realização de treinamentos específicos para os colaboradores.
5. Elabore planos de ação
Defina planos de ação para eliminar ou reduzir os riscos ocupacionais identificados. Uma vez que a empresa tenha constatado as oportunidades de melhoria e os principais riscos ocupacionais, é importante desenvolver planos para implementar as medidas necessárias e corrigir as raízes dos incidentes.
Esses planos de ação devem ser elaborados com base em critérios claros e objetivos, levando em consideração os prazos, as responsabilidades e os recursos necessários para a implementação das medidas.
6. Otimize a gestão de riscos:
Adote tecnologias e metodologias de gestão que permitam uma visão mais ampla e integrada dos riscos associados às atividades da empresa. Aqui, deve ser feita uma abordagem proativa para gerenciá-los, que envolva identificar, avaliar e controlar os riscos associados às atividades laborais.
Uma das melhores práticas para otimizar a gestão de riscos é a utilização de ferramentas como a Análise Preliminar de Risco (APR) ou a Análise de Modo e Efeito de Falha (FMEA).
7. Conteste divergências
Analise cuidadosamente o cálculo do FAP e conteste divergências e inconsistências identificadas. É extremamente importante que a empresa mantenha um acompanhamento constante dos dados utilizados no cálculo do FAP, a fim de garantir a sua veracidade e precisão.
Em caso de divergências, é necessário que a empresa entre em contato com a Previdência Social e apresente as informações necessárias para a correção dos dados.
Como o SOC pode ajudar na gestão FAP da empresa?
Atualmente, é quase que inviável não ter a ajuda de tecnologias e demais ferramentas para ajudar na administração do setor de SST. O SOC (Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional) é capaz de auxiliar na gestão FAP da empresa de diversas formas.
O sistema oferece uma série de funcionalidades que permitem monitorar e gerenciar as informações relacionadas à saúde e à segurança dos colaboradores de maneira integrada e automatizada, o que pode facilitar a identificação de riscos e oportunidades de melhoria.
Além disso, o SOC também pode auxiliar na organização dos laudos e documentos necessários para o cálculo do FAP, bem como no acompanhamento do histórico de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
Com a leitura completa deste artigo, você já é capaz de compreender a importância de otimizar a gestão de FAP na sua empresa, além de saber as melhores dicas para fazer todo o processo com eficiência.
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