A gestão de segurança do trabalho envolve uma série de atividades internas importantes no dia a dia e que permitem garantir a integridade física e mental dos colaboradores. Além disso, ela auxilia a diminuir indicadores internos das empresas que podem gerar multas e sanções futuras (por exemplo, impactando o valor do FAP) e, portanto, as práticas dessa área são cada vez mais essenciais.
Algumas delas estão relacionadas, inclusive, com a avaliação do cumprimento das NRs (Normas Regulamentadoras), com a implementação de planos de prevenção de acidentes, com a garantia da aplicação da ergonomia, entre outros aspectos. Mas, afinal, como fazer a gestão de forma eficiente? Vejamos, a seguir, alguns pontos importantes que merecem atenção. Boa leitura!
1. Crie um plano de ação
Um primeiro ponto para garantir uma melhor gestão de segurança é definir um plano de ação eficiente. Afinal, muitas questões que levam a acidentes podem ser minimizadas com o estabelecimento de atos preventivos.
Esse documento permite olhar para os processos atuais e saber quais são os que merecem maior atenção no atual momento e, portanto, que exigem maior prioridade no dia a dia. Outros poderão apenas ser mitigados e, portanto, torna-se importante executar ações de monitoramento constantemente.
Algumas dicas para um plano de ação eficiente para Segurança do Trabalho são:
- faça um levantamento dos riscos ocupacionais e classifique-os segundo a sua gravidade;
- identifique formas de eliminar ou de amenizar os riscos ocupacionais;
- determine quem serão os responsáveis por cada um dos pontos que estarão correlacionados com os riscos ocupacionais. Por exemplo, quem deverá cuidar do monitoramento do uso de EPIs nos ambientes, quem deverá registrar eventuais acidentes no local, quando ocorrerem, entre outros;
- crie uma estrutura eficiente para o setor de Segurança do Trabalho.
2. Monitore processos
Será que as ações trazidas anteriormente estão gerando os resultados esperados? Alguns dos indicadores aos quais você deve estar atento para avaliar isso são:
- taxas de absenteísmo;
- taxas de presenteísmo;
- taxas de afastamento;
- taxas de doenças ocupacionais;
- taxas de acidentes (tanto de forma qualitativa quanto de forma quantitativa, ou seja, analisando a gravidade das ocorrências);
- dados de indenizações pagas pela empresa.
3. Foque o bem-estar do quadro de pessoal
Os cuidados com a Segurança do Trabalho não estão ligados apenas com a integridade física, mas também com a saúde mental. Afinal, é nítido que profissionais que estejam mais tranquilos e com melhor saúde emocional contribuem de forma mais positiva no dia a dia e, principalmente, com menos cometimento de erros.
Um profissional cansado e com Síndrome de Burnout pode deixar passar alguns protocolos de segurança e, assim, cometer alguma falha que possa gerar algum tipo de acidente de trabalho. Com isso, ele comprometerá a sua própria integridade e a de terceiros. Então, foque criar um ambiente seguro, tranquilo e, também, com abertura para que os profissionais possam revelar quando estiverem com problemas.
4. Avalie os ambientes de trabalho
A análise do ambiente de trabalho precisa ser feita de forma periódica e com cuidado, verificando todos os pontos que podem causar algum tipo de problema. Isso vale não só para atividades de maior impacto sobre o colaborador (como uma obra), mas também para locais com menor potencial lesivo, como escritórios. Assim, alguns pontos que você pode avaliar são:
- se vem sendo adotada a ergonomia de trabalho adequada;
- se a iluminação está correta;
- se os profissionais param constantemente para realizar alongamentos ou atividades de ginástica laboral;
- se há a higienização dos dispositivos de ar-condicionado ou se há ventilação adequada no local;
- se há a sinalização adequada dos espaços e organização para que não ocorra nenhum tipo de problema (como uma queda proveniente de um esbarrão em algum objeto no chão).
5. Determine procedimentos e cuidados
O setor de Segurança do Trabalho deve traçar as diretrizes fundamentais para que os profissionais possam operar dentro de padrões específicos da empresa. Com isso, é possível evitar que eles enfrentem problemas a longo prazo.
Por exemplo, é importante definir as regras que os colaboradores devem seguir para retirar os seus EPIs sempre que forem realizar as suas atividades. Assim, torna-se viável ter um maior controle e garantir que todos fizeram a retirada de forma adequada.
6. Crie ações de conscientização
Para melhorar a gestão de segurança do trabalho e minimizar intercorrências, você deve promover ações de conscientização para a adoção de práticas mais seguras e eficientes no dia a dia. Algumas das principais que você deve promover são:
- palestras com profissionais experientes, com um viés educativo;
- diálogos diários, abordando as principais medidas que devem ser realizadas para a proteção da integridade física dos profissionais;
- uso de murais informativos;
- realização de rodas de conversas;
- realização de dinâmicas de grupo;
- processos de reciclagem de conhecimentos, entre outros.
Isso é importante para uma série de questões essenciais, como:
- minimização de ocorrências, que podem complicar a gestão de segurança do trabalho;
- afinação dos conhecimentos de novos colaboradores, que podem ter treinamentos de empresas anteriores, com práticas e culturas internas;
- minimização do risco de surgimento de doenças ocupacionais, entre outras.
7. Utilize soluções tecnológicas para esse fim
As tecnologias são fundamentais para que você possa garantir que tudo listado anteriormente possa ser feito, muitas vezes, de forma automatizada e com excelência. Além disso, proporciona subsídios para avaliar os dados e verificar se há necessidade de mudar algo.
Ademais, soluções focadas em SST permitem, também, gerenciar outros pontos importantes para a gestão de segurança do trabalho que não listamos neste artigo. Entre eles, estão:
- maior controle do FAP (Fator Acidentário Previdenciário);
- gestão de EPIs;
- realização de treinamentos, reciclagens e atualizações, entre outros.
A gestão de segurança do trabalho é fundamental para garantir mais eficiência nos cuidados com os seus profissionais. Por isso, não deixe de implementar o que falamos ao longo deste artigo. Inclusive, uma das questões às quais se deve estar atento relaciona-se à adoção das tecnologias mais eficientes para a gestão. Logo, conte com o SOC – Software Integrado de Gestão Ocupacional! Nossa solução é focada, justamente, em uma melhor gestão de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), com funcionalidades que permitirão automatizar tarefas e garantir maior eficiência no acompanhamento dos indicadores.
Quer saber mais sobre o SOC e a sua implementação? Entre em contato com a gente e tire as suas dúvidas!