Se há funcionários na empresa, já existe uma necessidade de cuidar do bem-estar e da segurança deles. Alguns negócios, naturalmente, apresentam atividades de maior risco. Por isso, existe uma pressão enorme para cumprir princípios e regras da gestão de SST (Saúde e Segurança do trabalho), a fim de apresentar conformidade com as leis.
Por essa razão, vale a pena estudar e entender o que fundamenta essa gestão e como é possível otimizar essa prática em sua empresa.
Saiba mais sobre a gestão de SST, as razões para buscar a eficiência nessa atividade e outros aspectos.
Do que se trata a gestão de SST?
O que se chama de gestão de SST é, na verdade, o conjunto de estratégias e práticas que cuidam da saúde e da segurança dos colaboradores. Isso independente do tipo de trabalho. Tendo um funcionário na casa, já é preciso se preocupar com esse fator.
Contudo, é evidente que trabalhos arriscados devem ter uma gestão mais elaborada. É preciso analisar os riscos, revisar as políticas e garantir auditoria para sempre melhorar nesse quesito.
Ademais, é necessário o empenho dos diretores e líderes, reconhecimento das condições, gestão das metas, avaliação dos impactos, monitoramento com indicadores e muito mais.
O principal foco da SST é reduzir os riscos de acidentes e problemas de saúde. Nesse sentido, a companhia deve organizar os mecanismos e as ações para assegurar que os colaboradores sejam protegidos.
5 razões para fazer uma gestão de SST
Vamos conferir, agora, as principais razões para fazer uma boa gestão de SST.
1. Manter a credibilidade da empresa
Cuidar da segurança dos colaboradores é uma forma de reforçar a credibilidade e a reputação da empresa. Afinal, ela será vista como um lugar seguro e confiável para trabalhar, o que também pode gerar uma boa sensação nos clientes e nos parceiros de negócio.
Ou seja, não somente será mais fácil atrair bons talentos, como também será possível desenvolver negociações e processos de comunicação com outras empresas.
A companhia será conhecida pelo seu cuidado com o lado humano interno e poderá vender isso como valor para o mercado, de modo a se destacar na concorrência.
2. Aumentar produtividade
Se acidentes e riscos não são frequentes, então existe maior probabilidade de aumento de produtividade. Até porque as operações não serão constantemente interrompidas por gargalos e problemas típicos de um dia a dia que envolve esse tipo de contingência. Então, será mais fácil manter tudo em ordem, com altos índices de produtividade.
Imagine, por exemplo, uma empresa do setor logístico. Se a gestão de segurança está em dia, é viável garantir a eficiência produtiva necessária para cumprir todos os prazos e entregar tudo conforme o planejado. Ou seja, não haverá grandes imprevistos nem sustos.
O contrário disso é o caos que ocorre quando um acidente se concretiza. A empresa é surpreendida pela falta de gestão de SST, falta de visão das políticas e terá que empreender esforços para recuperar a normalidade e melhorar as condições dos trabalhadores.
3. Reduzir custos
Também podemos mencionar a redução considerável de gastos e despesas sérias. Acidentes geralmente envolvem muitos custos, pois requerem esforços para recuperar as operações, para cuidar da saúde dos funcionários e, até, para gerenciar possíveis danos. Isso sem contar indenizações e multas.
Se a empresa reforça sua gestão de SST, ela consegue se desviar desses gastos, mantendo tudo em dia, organizado devidamente. Assim, o orçamento será mantido consistente, bem como o planejamento, o que garante o foco nas áreas que precisam de mais atenção.
4. Enriquecer da cultura organizacional
O cuidado com a saúde e segurança dos colaboradores pode facilmente se tornar um pilar cultural da empresa. Nesse caso, a gestão que cuida do bem-estar e pensa em integrar os funcionários a uma gestão saudável e inteligente consegue estruturar uma cultura de foco no lado humano, sem negligência.
Isso é bom, pois é replicável, mesmo se a empresa crescer e mudar muito. Mesmo com a escalabilidade, é possível ainda manter esses princípios como fundamentos, o que é importante para que a empresa sempre preze por esse cuidado. Se houver 500 ou 5000 funcionários, as práticas de cuidado, monitoramento e fiscalização se manterão consistentes.
Por sua vez, essa cultura mais forte com foco em segurança reforça outros aspectos que mencionamos, como a credibilidade e a reputação. Uma empresa que preza por esse ambiente seguro, com foco na qualidade de vida de quem passa muito tempo lá, destaca-se entre a concorrência e transmite seriedade a todos.
5. Estabelecer conformidade com as leis
Outro dos grandes aspectos que demonstram por que é importante gerir bem a SST é a conformidade (ou o compliance) com as leis da área. É um aspecto um tanto burocrático, mas que é fundamental. Afinal, uma empresa que segue as normas é uma que se mantém segura contra multas, indenizações, diminuindo os riscos de acidentes.
As leis funcionam como mecanismos externos de controle. Quando tudo está estruturado, a empresa consegue andar na linha e reduz as chances de ser surpreendida negativamente com alguma ocorrência.
O que fazer para melhorar a gestão de SST
A gestão de SST depende de um esforço conjunto. Primeiro, é preciso alinhar os líderes e garantir o comprometimento de todos.
Depois, é preciso, como falamos, reconhecer os riscos, identificar os problemas e saber como avaliá-los. Assim, a empresa consegue combater questões reais, e não apenas problemas supostos.
Em seguida, defina os objetivos e metas. Organize os princípios e as políticas para garantir visibilidade e amplitude da gestão de SST.
Depois, é a hora de planejar e implementar. Cuide também do monitoramento para assegurar uma proteção completa.
Vale a pena também revisar as práticas e políticas para que a melhora seja global e completa.
Outra dica importante é a adoção de uma ferramenta específica para a gestão de segurança, como a SOC. Assim, é possível automatizar a gestão e facilitar os processos, evitando riscos e erros.
A gestão de SST envolve cuidados para reforçar a proteção e a segurança dos colaboradores em todos os aspectos. Isso inclui monitorar adequadamente os riscos e as ameaças, bem como entender como a empresa deve crescer com essa gestão como parte da cultura.