Comemorada em 7 de setembro, liberdade do Brasil do reino português passa pela coragem de históricos líderes nacionais, como D. Pedro e José Bonifácio
De “Trás-os-Montes” a além-mar, da pátria de chuteiras ao país do carnaval, da síndrome do vira-lata ao país do futuro, da terra onde tudo que se planta dá ao paraíso dos marajás, do refúgio de todos os povos ao “Deus é brasileiro”, do pau-brasil ao minério de ferro, das praias às florestas, da fartura à pobreza, da ditadura às diretas já, de Pelé a Senna, de Cabral à Dilma, do “Oiapoque ao Chuí”. Neste turbilhão de possibilidades, o SOC – Software Integrado de Gestão Ocupacional presta a sua homenagem ao Dia da Independência.
Segundo os livros de história, denomina-se Independência do Brasil o processo que culminou com a emancipação política do território brasileiro do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815 a 1822), e a instituição do Império do Brasil (1822 a 1889). Oficialmente, o dia comemorado é o 7 de setembro de 1822, quando ocorreu o chamado Grito do Ipiranga. A história conta que nesta data, às margens do riacho Ipiranga, na cidade de São Paulo/SP, o príncipe regente do Brasil D. Pedro de Alcântara de Bragança, futuro imperador do Brasil, teria proclamado perante a sua comitiva o grito de “Independência ou Morte”. No entanto, determinados aspectos dessa versão são contestados por alguns historiadores.
Para alguns, a independência também foi possível graças a um ilustre santista. José Bonifácio de Andrada e Silva, conhecido como o patriarca da independência, foi o influenciador direto dos históricos momentos do “Fico” e do “Cumpra-se” estabelecidos pelo príncipe. Ciente de sua importância, D. Pedro nomeou José Bonifácio como ministro do Reino e dos Estrangeiros, posto com forte significado simbólico. Pela primeira vez, o cargo foi ocupado por um brasileiro nato. Ao voltar da cidade de Santos/SP, no famoso dia 7 de setembro de 1822, D. Pedro parou às margens do Riacho Ipiranga e recebeu uma carta com ordens de seu pai (Rei D. João VI) para que voltasse a Portugal e submete-se às ordens da corte portuguesa.
Outras duas cartas foram lidas, uma era de José Bonifácio e o aconselhava a romper com Portugal. A outra de sua esposa, Maria Leopoldina de Áustria, apoiando o ministro e advertindo com a frase “o pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece”. Neste contexto, D. Pedro pronunciou o famoso grito de “Independência ou Morte”, rompendo os laços com Portugal. Deu-se início a um processo de emancipação, onde o príncipe foi aclamado imperador brasileiro com o título de D. Pedro I. Com o País livre, ele foi coroado em 1º de dezembro de 1822. De lá pra cá, muitos líderes fizeram parte do “povo heroico o brado retumbante” que o Brasil possui até hoje. Salve o Dia da Pátria, são os votos da Equipe SOC.