Data foi escolhida em reconhecimento ao legado deixado por Oswaldo Gonçalves Cruz, um dos principais médicos sanitaristas que marcaram a história do Brasil
Se comparado com a primeira metade do século 20 e outros períodos que antecederam a história, a sociedade contemporânea vive momentos positivos e negativos em relação à saúde da humanidade. Hoje em dia, doenças consideradas casos de sanidade pública são facilmente controladas no sistema básico de saúde. Em outras épocas, elas dizimavam populações de forma epidêmica e eram consideradas verdadeiras “pestes”. Tuberculoses, gripes e distúrbios gastrointestinais tinham alto poder infectocontagioso, sendo capazes de levar a óbito em curto tempo. Atualmente, campanhas de vacinação, evolução da indústria farmacêutica e melhores condições médico-sanitárias impedem quadro semelhante.
Por outro lado, o homem moderno adquiriu novas patologias e as incorporou de forma preocupante nas estatísticas da “Saúde Pública” ao redor do mundo. Problemas cardiovasculares, obesidade, estresse, depressão, síndrome do pânico, doenças ocupacionais, entre outros diagnósticos passaram a fazer parte do dia-a-dia da sociedade em que vivemos. Este alarmante cenário fez com que aumentasse a busca por soluções que promovam a Qualidade de Vida e melhorem as condições de Meio Ambiente, Esporte, Lazere Gestão Ocupacional. Então governos e iniciativa privada voltaram seus olhares para aspectos antes ignorados, dando origem às novas normas sanitárias, médicas e trabalhistas de forma internacional.
Hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) é responsável por normatizar condutas que promovam a evolução da medicina e o bem-estar da vida humana. Voltando a falar em Brasil, em comemoração ao “Dia Nacional da Saúde”, não podemos esquecer o dia 5 de agosto de 1872, data em que nasceu o homem que doou sua vocação profissional em prol da sanidade pública brasileira. O médico sanitarista Oswaldo Cruz foi pioneiro no estudo de moléstias tropicais e da medicina experimental no País. Ele fundou o Instituto Soroterápico Nacional, conhecido hoje como Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nasceu em São Luis do Paraitinga/SP e ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro aos 15 anos de idade.
A brilhante trajetória, que se mescla com a história da Saúde Pública brasileira, deu origem à Lei 5.352/67, que decreta o “Dia Nacional da Saúde”, em homenagem à data de seu nascimento. “Oswaldo Cruz e outras personalidades são raros exemplos de inteligência e dedicação em prol do bem comum. Saturnino de Brito, por exemplo, foi um engenheiro sanitarista que erradicou doenças e normatizou o saneamento básico em várias cidades. Também deixou importante legado humano, técnico e científico às futuras gerações. Temos que evoluir, mas estamos trabalhando no dia-a-dia para melhorar a Saúde e a Gestão Ocupacional a favor da maioria”, contextualiza Deivis Melo, gerente comercial do SOC.
0 resposta
Gostaria de acrescentar o Dr. Bernardino Ramazzini, médico italiano que, em 1700, nas condições da época conseguiu se envolver com os trabalhadores, descrevendo as causas principais de doenças e mortes relacionadas as suas atividades, resultando no livro “De Morbis Diatriba”, tornando-se então pai da medicina do trabalho. Tenho dito.