Agir de forma preventiva em segurança do trabalho não é apenas trazer medidas práticas de mitigação de acidentes e uso de EPIs. É preciso acompanhar, também, se as medidas adotadas estão, de fato, sendo eficientes. Mas como fazer essa avaliação?
Os indicadores de segurança do trabalho trazem insights interessantes para avaliar a eficácia da medida e, ao mesmo tempo, indicar o ponto mais preciso para intervir. Assim, é possível evitar comprometer o bem-estar e a integridade física dos colaboradores, tanto de forma quantitativa (número de acidentes) como qualitativa (reduzindo a gravidade).
Por isso, confira quais são os principais indicadores de segurança do trabalho e tire as suas dúvidas sobre o tema para acompanhá-los na sua empresa.
Taxa de frequência de acidentes
Um indicador de segurança do trabalho que pode ser muito útil para as suas rotinas é a taxa de frequência dos acidentes que ocorrem no espaço laboral. Isso envolve dois pontos:
- número de acidentes;
- frequência em um determinado período.
Por exemplo, se você tem um número esperado de acidentes, mas todos acontecem em um curto espaço de tempo, isso pode indicar que ocorreu algum tipo de falha que precisa ser corrigida quanto antes para não se repetir. Por isso, é fundamental estar atento a essas questões no dia a dia.
Esse é um dos indicadores mais tradicionais da área. Não é à toa que vemos, comumente, em indústrias, obras e empresas com atividades mais arriscadas a placa “estamos há x dias sem acidentes”.
Taxa de gravidade
Não é apenas o indicador quantitativo (número total de acidentes) que importa para o setor de segurança do trabalho. É importante avaliar, também, a taxa de gravidade das ocorrências. Afinal, não adianta ter poucos acidentes, mas todos eles serem de alta gravidade.
Lembre que, além de gerar problemas como afastamentos dos colaboradores, ou, ainda, elevar o risco de morte nas atividades, esse é um componente que pode trazer complicações financeiras (como a elevação do FAP).
Quantidade de EPIs
Como as empresas são responsáveis pelo fornecimento de EPIs para os funcionários, é fundamental que os responsáveis pela segurança estejam atentos às quantidades de equipamentos internos disponíveis.
Problemas nesse controle podem fazer com que faltem itens para os colaboradores, inviabilizando as atividades da rotina. Além disso, podemos ter outro tipo de problema: a elevação dos custos no ato da reposição.
Com um bom controle de estoque de EPIs, você consegue negociar com fornecedores quantidades adequadas e condições mais interessantes de compra. Para isso, é possível estimar os gastos futuros de EPI segundo a utilização pelos funcionários.
Quantidade de inspeções
As inspeções são fundamentais para fiscalizar se todos estão cumprindo as regras definidas para realizar as atividades no dia a dia. Por isso, é importante que elas sejam feitas regularmente.
Analisar esse indicador permite verificar se as inspeções estão ocorrendo em período demasiadamente espaçado, prejudicando a identificação de eventuais problemas.
Monitorar os resultados na área por meio dos indicadores de segurança do trabalho é fundamental para identificar se há algum ponto que precisa ser modificado para minimizar gargalos, ter maior controle das questões referentes a eles e, inclusive, auxiliar em auditorias internas.
Por isso, é essencial ter formas de garantir maior controle dos indicadores. Para isso, você deve contar com os softwares de gestão ocupacional para realizar o acompanhamento constante dessas métricas. Descubra como uma gestão digital pode ser a solução para você. Para entender sobre a importância dessa solução, leia o nosso artigo e tire as suas dúvidas!