Artigo promove uma reflexão sobre a importância de investir em um ambiente de trabalho seguro e saudável física e psicologicamente
O artigo Qualidade de Vida no Trabalho: Contribuições dos Programas de Saúde e Segurança no Trabalho analisou o impacto de programas focados em Gestão Ocupacional com o objetivo de melhorar a rotina e realidade dos trabalhadores brasileiros. Publicado no periódico Ideias & Inovação, o estudo foi elaborado a partir de uma análise bibliográfica de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) e com o apoio de debates sobre as consequências das doenças na Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), sempre levando em consideração as estatísticas de acidentes e doenças relacionadas à profissão.
A partir dessas informações, o estudo indicou que para promover um ambiente de trabalho seguro física e psicologicamente é essencial analisar o cenário organizacional a fundo. Nesse sentido, os gestores e responsáveis pela área de SST de cada empresa devem ficar atento às possíveis mudanças nas rotinas e no próprio no ambiente de trabalho, já que as alterações – mesmo que sejam mínimas – podem gerar situações, atividades e fatores de risco para os profissionais.
Segundo a pesquisa, o número de trabalhadores com algum tipo de doença ocupacional está crescendo, o que resulta em dois grandes problemas: custos para as empresas e problemas na vida dos trabalhadores. Em geral, as principais dificuldades enfrentadas por trabalhadores são a sobrecarga de trabalho, maquinário e equipamentos sem a devida análise ergonômica correta, estresse (que pode ocasionar doenças cardíacas, derrames e depressão), má postura e a fadiga. Para evitar esses problemas, o estudo esclarece que as ações focadas em SST devem abranger adaptação ergonômica, análise de situações de risco do ambiente físico e da produção, incluindo até mesmo o âmbito psicológico.
O artigo acrescenta que algumas empresas ainda entendem que a Gestão Ocupacional é um custo sem retorno, mas que na verdade os investimentos são compensados pelo ganho na produtividade, melhorias nas condições de trabalho, segurança e ainda promove a identificação dos colaboradores com a empresa. Em suas considerações finais, o estudo ratifica que não pretende fornecer conclusões definitivas sobre o tema, mas que a sua intenção é ampliar o debate sobre a importância das intervenções focadas nas melhorias da QVT.
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