Com a presença de especialistas e clientes, nossa equipe expôs soluções tecnológicas inovadoras para atender as demandas do eSOCial, o novo sistema de escrituração fiscal do governo.
De forma inovadora, a equipe do SOC – Software Integrado de Gestão Ocupacional organizou pela primeira vez o “EUSOC – Encontro de Usuários SOC”.
Com o objetivo de reunir clientes, parceiros e fornecedores em torno de um amplo debate tecnológico sobre às demandas do eSOCial (Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas), o EUSOC reuniu aproximadamente 700 pessoas.
Devido à grande procura do público, o Encontro de Usuários SOC foi dividido em duas turmas, que receberam as mesmas dinâmicas, palestras e conteúdos em 26 de fevereiro e 12 de março, no auditório do Renaissance São Paulo Hotel, na cidade de São Paulo/SP.
Segundo Marco Posva, gerente de Relacionamentos e Negócios do SOC, a ideia de realizar o evento foi amadurecida há algum tempo. A princípio, o formato desenhado seria apenas para ouvir o cliente, resultando posteriormente num trabalho de sugestão de melhorias para o software.
“Por conta da importância do eSOCial para o mercado empresarial brasileiro, mudamos o perfil do EUSOC. A temática foi sucesso total de público, proporcionando casa cheia nas duas datas. Uma das preocupações foi a de sensibilizar sobre a importância de utilizar os recursos do SOC para o eSOCial, antecipar soluções diante das exigências legais e melhorar os processos internos dos nossos clientes”.
Posva explica que o software fará frente a uma parte do desafio que o eSOCial representa às empresas brasileiras, mas que isso já é superado cotidianamente pelos profissionais especializados que fazem parte da AGE Technology, empresa mantenedora do SOC.
“O nosso time fará sua parte, sob o ponto de vista da tecnologia, melhoria contínua e segurança da informação. O mais importante é que os clientes melhorem seus processos. As demandas do eSocial exigem a saída da zona de conforto, eliminando o jeitinho brasileiro, a procrastinação e as providências de última hora. Estes modelos não darão mais certo. Quanto mais cedo se atualizarem ao novo formato, mais assertivos serão para atender o mercado”.
Diante das demandas do eSOCial e do mercado de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), Posva revela que sua equipe dará continuidade em outras inciativas que possibilitem mais conhecimento aos participantes da comunidade SOC.
“Estamos vivendo uma nova realidade. A segunda onda o eSocial já vai ocorrer em 2020, quando a maioria das empresas terá que apresentar conformidade junto ao governo. Com isso, o nosso trabalho em prol dos clientes não pode parar, respaldado por tecnologia de ponta, qualidade e inovação. Ficamos muito felizes com a aceitação do EUSOC. Vamos estudar as próximas edições, formatos e atrações. Obrigado a todos que ajudaram no sucesso do evento”, finalizou.
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Mudança cultural na visão do especialista
Dr. Gustavo Nicolai, médico do trabalho e diretor da oHS, empresa especializada em SST, foi um dos palestrantes do EUSOC.
Com o tema “eSOCial e as transformações no mercado de SST”, apresentado com muita interatividade junto ao público, ele abordou o histórico da legislação trabalhista no Brasil, a mudança cultural exigida por uma nova era, as novas oportunidades de negócios e as soluções que a tecnologia pode oferecer à cadeia de serviços.
“O EUSOC foi incrível, uma experiência bem-sucedida. O evento mostrou aos usuários tudo que o software está fazendo para atender os desafios do eSocial. Ficou claro que o SOC deseja entregar tecnologias, práticas, processos, ideias e o que tem de melhor aos clientes”.
Para o especialista, o evento também passou uma significativa mensagem de segurança ao mercado, mostrando que a ferramenta pode ser um importante parceiro dos prestadores de serviços ao entregar um pacote de informações com alto valor agregado.
“Como prevencionista, sempre sonhei com um modelo de gestão em que as empresas cumpram a legislação de SST e mantenham suas informações em estruturas de controle sistematizado. Há dez anos, esse desejo começou a se tornar realidade quando inicie a minha experiência com o SOC. Hoje, o sonho está perto de sua plenitude com o advento do eSOCial. O desafio atual é corrigir os erros do passado, sair do estado de inércia e aceitar a informatização”.
Em tom bem-humorado, o médico diz que é necessário desapegar da planilha Excel, que foi a melhor amiga dos gestores de SST ao longo da história, e confiar daqui pra frente em ferramentas informatizadas como o SOC.
“Em minha palestra, mostrei ao público que não há outra saída. O eSOCial também é um sistema informatizado, mas que nasceu com o perfil de auditoria, inspeção e controle fiscal. Hoje, por exemplo, o governo brasileiro consegue fiscalizar apenas 3% das empresas no âmbito ocupacional. Com a chegada do eSOCial, 100% dos cadastros jurídicos serão fiscalizados em tempo real, desde o microempreendedor às empresas multinacionais. Todos vão precisar de consultoria e informatização em SST”.
Em linhas gerais, Nicolai classifica o eSOCial em duas faces, considerando-as geniais do ponto de vista dos interesses governamentais.
“A primeira delas é fazer com que as empresas comprovem conformidade às legislações fiscais, trabalhistas e previdenciárias de forma escriturada em ambiente informatizado. Isso nivela o processo fiscal e as exigências em SST para todo mundo. Por outro lado, temos um choque cultural por parte do empresariado. Existe um sofrimento inicial nesta fase de implantação, adequação e revisão dos processos empresariais. Antes existia uma zona de conforto para certas providências. Agora, a informatização do eSocial não oferece nenhum tipo de desvio ou jeitinho paliativo”.
Oportunidades e processos mais eficazes
Ele ainda ressaltou a perspectiva arrecadatória do governo, baseada na estrutura fiscalizatória que foi concebida dentro do eSOCial, resultando na autuação de empresas que descumpram a legislação.
“Dados oficiais estimam cerca de R$ 40 bilhões de arrecadação no primeiro ano do eSocial. Ele traz uma pressão legislativa, mas também reflete oportunidades e novos modelos de gestão aos empresários. Teremos um mercado mais exigente, o uso indispensável da tecnologia e uma nova era na solução dos problemas em SST. Ao revisarem processos, os prestadores de serviços e os clientes finais vão melhorar os próprios negócios. Quem não se adaptar ao novo cenário, perderá mercado”, finalizou o médico.
O momento de mudanças e oportunidades também foi percebido por Fernando Russo, diretor executivo da GRS Núcleo Saúde Empresarial. Ele foi um dos espectadores do EUSOC.
“O evento mostrou a importância da interação entre o fabricante do software, clientes e parceiros. O SOC possui reconhecimento indiscutível, mas o contato humano que sua equipe proporcionou neste encontro é insubstituível. Os valores, os profissionais e a qualidade que o produto adota em seu desenvolvimento acabam nos guiando para que possamos prestar um serviço repleto de confiabilidade. O eSOCial vai mostrar ao mercado quem tem preparo para atuar com boas práticas neste cenário. O SOC é o nosso aliado neste desafio”.
Usuário SOC desde 2002, o executivo possui na carteira da GRS cerca de 65 mil vidas cadastradas. Para gerenciar essa base com qualidade, ele diz que o software oferece muita segurança, mas que o eSocial impõe outros desafios.
“O termômetro da qualidade subiu demais, e quem não se adaptar a isso vai deixar de ser competitivo no mercado. Temos que olhar o que vem pela frente, enxergar as oportunidades e achar o caminho das melhores práticas para prestar bons serviços. Adotamos essa visão na empresa, onde não somos apenas cumpridores de protocolos ou normas regulamentadores. Enxergamos a gestão da saúde como algo amplo e global. O EUSOC reforçou ainda mais este conceito”, concluiu Russo.