Planilha de importação de exames do SOC evita que convocações, agendamento e exames sejam realizados de forma desnecessária por falta do histórico ocupacional dos colaboradores da empresa
Quando uma empresa troca seu prestador de serviços ou reformula sua política de SST (Saúde e Segurança do Trabalho), uma das principais preocupações do empregador deve ter como foco a integridade dos dados ocupacionais.
Isso é importante para que a consistência das informações sobre o histórico trabalhista do colaborador seja preservada, como realização de exames, afastamento, retorno ao trabalho, mudança de função, entre outros registros.
Quando essa carga de dados é imputada num determinado sistema informatizado de SST, o histórico dos exames realizados pelos funcionários jamais poderá ser esquecido. Essas informações são vitais para que os próximos exames sejam agendados.
Os exames periódicos e os vencimentos serão controlados a partir da integridade das informações migradas. Neilandro Nunes, consultor SOC, explica que na maioria dos casos, quando um prestador de serviços é contratado ou uma nova política de SST é colocada em prática, as informações legadas não são migradas, em razão de diversos motivos.
“Pelo menos a data do último exame clínico é interessante saber para que sejam geradas novas convocações e cronogramas. Dentro da plataforma do SOC – Software Integrado de Gestão Ocupacional, desenvolvemos uma planilha de importação de exames, que permite lançar detalhes e variáveis de cada exame, como audiometria, hemograma, entre outros”.
A planilha permite o preenchimento de dados básicos ou a colocação de riqueza de detalhes sobre todos os exames, mesmo que eles tenham sido realizados por prestadores de serviços diferentes e épocas distintas.
Se o empregador consegue extrair estes dados, e inserir na planilha de importação de exames do SOC, ele terá um ganho significativo no histórico ocupacional da sua empresa.
“Esse é o primeiro ponto positivo oferecido por esta planilha. A outra vantagem está na questão do relatório anual, que é um documento de SST exigido por lei. Às vezes, a empresa só consegue montar seu relatório anual depois de um ano que começou a alimentar os dados ocupacionais. Isso pode gerar alguns desgastes”, ressaltou.
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Agilidade e redução dos custos
O mesmo ocorre com as convocações de exame. Imagine que um funcionário realizou um determinado exame recentemente. Se o empregador não tiver o histórico, a informação não foi registrada pela empresa, ele só vai conseguir realizar uma nova convocação um ano após o início da nova estrutura do SST.
“Isso pode gerar custos extras ao empregador. O colaborador fez um exame mês passado, mas será convocado novamente logo em seguida. Quando é lançada uma vida do zero no SOC, não tem como saber este histórico. A planilha de importação de exames vai evitar este gasto financeiro e operacional desnecessário”.
Contudo, a flexibilidade do SOC pode auxiliar na importação de exames de empresas que tenham seus prestadores de serviços de SST fora da estrutura do software. Além da planilha de importação de exames, a integração destas informações também pode ser feita via interface web service.
“Por enquanto, o eSocial não demanda dados históricos relativos aos exames, mas em situações específicas de fiscalização, o governo pode exigir arquivos ocupacionais dos últimos cinco ou mais anos por parte do empregador. Como o eSocial é uma ferramenta em evolução contínua, este tipo de informação pode ser exigido em versões futuras do sistema governamental. O SOC estará sempre pronto para atender”, concluiu.