Desenvolvida com recursos de parametrização, ferramenta permite que informações sejam verificadas com base em configurações previamente estabelecidas no sistema.
Dentre as inúmeras funcionalidades gerenciais do SOC – Software Integrado de Gestão Ocupacional, os relatórios críticos influenciam diretamente na utilização do sistema.
Para algumas versões destes relatórios, apenas o usuário administrador da base, chamado de “Super SOC”, consegue gerar o documento. A exclusão de vidas em massa dentro do sistema é um destes exemplos.
A importação da planilha Modelo 1, que representa a carga inicial de dados ocupacionais de uma nova empresa ou de uma empresa para outra, é outro momento crucial do cadastramento destas vidas.
Mas, em parte dos casos, a planilha importada ao SOC pode conter campos incompletos, erros de digitação e inconsistência de dados.
Diante da necessidade de correção das informações com erros, o SOC possibilita uma nova importação da planilha e a classificação de seus dados como pendentes.
Depois, é possível gerar um “relatório crítico” com regra definida, capaz de excluir funcionários com a situação pendente.
Sobre o relatório crítico do SOC
Segundo Fabrício Simões, consultor SOC, este relatório é capaz de fazer uma verificação de datas para saber se um determinado risco está ativo dentro de um ambiente de trabalho específico. Outro exemplo citado pelo consultor é o relatório que atualiza resultados de exames.
“Ao invés de identificar caso a caso, o relatório vai permitir uma correção em lote. Outras situações que são suscetíveis às falhas no dia-a-dia também podem receber correções por meio deste relatório. Um dos relatórios críticos é chamado de ativo / inativo de aplicações de riscos. Ele permite uniformizar a condição teórica à situação real de um determinado risco cadastrado no sistema”, explica Simões.
Segundo o consultor, o relatório é capaz de fazer uma verificação de datas para saber se um determinado risco está ativo dentro de um ambiente de trabalho específico.
Outro exemplo citado pelo consultor é o relatório que atualiza resultados de exames.
“Vamos supor que o cadastro de exame de audiometria do SOC diz que o status não deve aparecer no ASO (Atestado de Saúde Ocupacional), especialmente para os casos de mudança de função. Se o usuário SOC quiser atualizar o cadastro do exame, determinando agora que ele deva aparecer em todos os tipos de ASOs, este relatório vai alterar as exibições dos documentos, até mesmo para os exames que foram lançados antecipadamente à atualização do seu cadastro”.
Aproximadamente dez relatórios críticos estão disponíveis para o usuário final.
Fora isso, outros modelos são utilizados de forma sistêmica pelas equipes de suporte e desenvolvimento do SOC, com o objetivo de identificar instabilidades ou possíveis falhas.
“Acho importante citar um outro relatório que elimina aplicações de riscos que estão sem vínculos com hierarquias. Teoricamente isso não deveria existir, mas existe sim. Por que isso ocorre? Se tirar o vínculo do cargo do funcionário, ele passa a não ter mais sua aplicação de risco. Eu retiro o vínculo dele, mas no cadastro ele continua separado. Este relatório elimina os cadastros separados para que eles não poluam a base do cliente de forma desnecessária”.
A Central de Ajuda, o Portal do Cliente e as documentações que o SOC disponibiliza à sua comunidade de usuários também ajudam a conhecer melhor os tipos e utilidades dos relatórios críticos.
Com o advento do eSocial (Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas), eles também se tornam recursos importantes na prevenção ou correção das inconformidades legais. “Estes relatórios têm como perfil a identificação de erros no sistema. O tempo que o usuário levaria para achar tais falhas manualmente ou com o auxílio do suporte técnico. Seria muito improdutivo. Eles agilizam o processo de correção e, consequentemente, evitam penalidades por parte do eSocial”, finalizou o consultor.