As condições de trabalho devem englobar a segurança física e psicológica do trabalhador, assim os riscos de doenças ocupacionais psicossociais diminuem, preservando a saúde e integridade
As doenças ocupacionais podem se desenvolver a partir do tipo de atividade que o trabalhador desempenha. A operação realizada, os equipamentos manuseados e todos os riscos que a função acarreta determinam a quais riscos o trabalhador está associado. Agentes biológicos, físicos ou químicos são alguns dos exemplos que podem afetar a saúde do trabalhador. Dessa maneira, uma equipe de prevenção trabalha para evitar que os riscos se tornem um problema de fato para o trabalhador. No entanto, essa abrangência envolve apenas um aspecto da saúde: a física. De acordo com o site da Revista Proteção, existe uma série de outros riscos que, muitas vezes, passam despercebidos. Eles são considerados riscos invisíveis ou psicossociais.
Os riscos invisíveis são muito difíceis de diagnosticar ou classificar, afinal geram muitas polêmicas. Um exemplo citado pela Proteção é o caso do suicídio que, sequer, é visto como acidente de trabalho pela justiça. Em contrapartida, pesquisadoras da PUC-SP consideram que as análises do ambiente de trabalho deveriam ser efetuadas com mais cuidado. Elementos como longas jornadas, aliadas ao medo de demissão ou acidente, humilhação, pressão e outras questões psicológicas podem acarretar em situações extremas como essa. Nesse sentido, o ambiente de trabalho pode ser a origem de um desdobramento mais trágico na vida pessoal do trabalhador. O uso de metas como estimuladores também precisa ser proposto com cautela. Estipular objetivos impossíveis ou inalcançáveis ajudam a agravar os casos.
De acordo com o site da Proteção, é fundamental atentar a esse cenário, já que esses elementos envolvem uma percepção muito aguçada. A empresa precisa avaliar a lógica de organização da atividade, com a finalidade de se prevenir além do aspecto físico. Cuidar da saúde do trabalhador e manter o seu equilíbrio psicológico é a melhor maneira de evitar as doenças. Avaliando um caso específico, como o caso do trabalhador da construção civil, por exemplo, é possível perceber os riscos invisíveis. A empresa fornece o Equipamento de Proteção Individual (EPI), mas mesmo assim o trabalhador tem medo de cair. Assim, por mais que a empresa forneça proteção e siga os métodos preventivos de Saúde e Segurança no Trabalho (SST), é essencial fornecer um respaldo psicológico.
A partir desse panorama, o investimento em SST ganha uma nova perspectiva, segundo o site. Oferecendo recursos para que o funcionário se mantenha fisicamente saudável e apresente equilíbrio emocional, a empresa ganha respaldo legal e social. Além de atingir as determinações propostas pela justiça, a companhia sugere a valorização dos seus recursos humanos dentro das atividades. Isso gera o respeito do funcionário e, de certa forma, um estímulo ao trabalho a partir da valorização pessoal.
5 respostas
Fui afastado do trabalho há mais de 10 anos por túnel do carpo e o INSS encerrou meu benefício, sob alegação de que “a empresa lhe adoeceu que cuide de você e realize todos os tratamentos neessários, a posteriori apareceram outras doenças e hoje necessito ser acompanhado por Cardiologista, Psiquiatra, Pneumologista, Nefrologista, Reumatologista entre outros. Alguns médicos já relataram em laudos que esses problemas de saúde são multidisciplinares e decorrentes do meu afastamento do trabalho. Mas a empresa nega reembolsar os custos com tais médicos. Mesmo tendo uma decisão judicial para que a empresa pague todos tratamentos das doenças que causaram o meu afastamento e seus desdobramentos. E agora o que fazer????
Olá, Sr João,
O SOC é um software de Gestão Ocupacional e reúne informações a respeito da Saúde e Segurança dos Trabalhadores!
Por isso, não temos como ajudá-lo a resolver seu problema 🙁
Agradecemos o seu comentário!